sexta-feira, 22 de maio de 2015

FÓRUM DE DISCUSSÃO: INFORMATION LITERACY, POSSÍVEIS CAMINHOS E REFLEXÕES

Em 2010 realizamos o primeiro Fórum de Competência Informacional (Information Literacy) nas dependências da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), tendo a presença da professora Bernadete Santos Campello que na ocasião ministrou a palestra Gostar de ler, gostar de aprender. Em 2014 registra-se a realização da conferência em Competência em informação também realizada nesta Universidade, com a presença da professora Regina Belluzzo. Em 2015 realizamos um segundo fórum, dando continuidade ao processo de reflexão sobre a Information Literacy e as denominações utilizadas no Brasil e no Estado do Espírito Santo (ES), principalmente no que se refere aos diálogos que giram em torno do Letramento Informacional e da Competência em Informação no âmbito da Biblioteconomia e da Ciência da Informação.

O Fórum de discussão “Information Literacy, possíveis caminhos e reflexões” tem como meta interagir com profissionais bibliotecários, discentes e docentes do Curso de Biblioteconomia e demais membros da comunidade interna e externa à Universidade. Assim sendo, registra-se a parceria estabelecida entre o Conselho Regional de Biblioteconomia - 6ª Região (CRB 6) e o Departamento de Biblioteconomia do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da UFES, ao contar com o apoio do projeto “No balanço das redes dos contadores de histórias: habilidades e competências do narrador no século XXI” ligado à linha de pesquisa Sociedade, Informação e Cultura (s).

Local: Auditório Manoel Vereza – CCJE-UFES

Inscrições: no local do evento (vagas limitadas a 215 participantes por ordem de chegada)



DIA: 15 DE JUNHO (SEGUNDA-FEIRA)

18h – Inscrição e cadastramento

18h30min- Abertura

18h45min- Atividade cultural

19h15min- Palestra Letramento informacional: possibilidades para ampliar a ação educativa da biblioteca. Palestrante: Bernadete Santos Campello (Professora da Escola de Ciência da Informação da UFMG). 

Mediação: Eduardo Valadares (Professor substituto do Departamento de Biblioteconomia da UFES e Delegado Regional do CRB6).

20h30min - Aberto para o debate

21h30min - Encerramento dos trabalhos.

DIA: 16 DE JUNHO (TERÇA-FEIRA)

14-16h– Oficina de competência em Informação. Palestrante: Daniela Lucas da Silva (Professora do Departamento de Biblioteconomia da Ufes)

16h15min-18h15min – Oficina de competência narrativa. Palestrante: Marcela Mendonça (Bibliotecária da Prefeitura Municipal de Vitória).

Mediação: Meri Nadia Marques Gerlin (Coordenação do projetoNo balanço das redes dos contadores de histórias: habilidades e competências do narrador no século XXI”).

18h30min- Apresentação dos trabalhos:

1º VISITAS ESCOLARES E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: COMO INSTRUMENTO DE AÇÃO CULTURAL E MARKETING DA BIBLIOTECA MUNICIPAL “MARIA GEAQUINTO”. Fernanda Samora S. D. Borges (Bibliotecária da Prefeitura Municipal de Jerônimo Monteiro/ES).

 APRENDIZAGEM COLETIVA DE BIBLIOTECÁRIOS E A COMPETÊNCIA DE PESQUISA DOS DOCENTES: O CASO DO IFES. Maristela Almeida Mercandeli Rodrigues (Bibliotecária do IFES campus Cariacica/ES).

 A COMPETÊNCIA INFORMACIONAL E A VALORIZAÇÃO DABIBLIOTECA E DO BIBLIOTECÁRIO ESCOLAR. Raquel da Silva Santos (Graduanda do Curso de Biblioteconomia da Ufes) e Carla Erler Mattos Batista (Professora do Curso de Biblioteconomia da Ufes).


 ARTE MILENAR DE CONTAR HISTÓRIAS: POTENCIALIDADES PEDAGÓGICAS. Marinalva Conceição de Souza (Contadora de histórias, pedagoga e mestranda do do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Matemática do Ifes campus Vitória/ES).

BIBLIOTERAPIA: A MEDIAÇÃO DA LEITURA COMO RECURSO TERAPÊUTICO. Letícia Aurora de Almeida Grasselli (Graduanda do Curso de Biblioteconomia da Ufes) e Yasmin Pereira Nunes (Graduanda do Curso de Biblioteconomia da UNIRIO).

ATIVIDADE DE LEITURA DESENVOLVIDA COM O GRUPO DE MULHERES DA TERCEIRA IDADE DO BAIRRO CARAPINA GRANDE – SERRA/ES. Denise Monteiro, Flávia Bonelli e Marilene Oliveira (Graduandas do Curso de Biblioteconomia da Ufes).

Mediação: Gleice Perreira (Professora do Departamento de Biblioteconomia da UFES). 

21h- Relato do evento

21h30min - Enceramento do evento


NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

Atividade é direcionada aos profissionais bibliotecários, discentes e docentes do Curso de Biblioteconomia e demais membros da comunidade interna e externa à Universidade que tenham ligação com os temas de interesse do fórum de discussão (público alvo).
Os interessados em apresentar trabalhos de atividades, pesquisas concluídas ou em andamento deverão enviar resumos para a organização do evento a fim de garantir espaços de apresentação.
Cada expositor terá entre 10 a 20 minutos para organizar a sua apresentação e as sessões temáticas compreendem os seguintes assuntos: Competência em informação; Letramento informacional; competência leitora e outras denominações trabalhadas no contexto da Information Literacy.

Os resumos dos trabalhos podem ser enviados  para o seguinte e-mail até o dia 05 de junho: projetoinformaacaoecultura@yahoo.com.br, devendo, por conseguinte, seguir as orientações do template apresentado a seguir:

TÍTULO DO TRABALHO
(em letras maiúsculas, utilizando fonte Time New Roman, corpo 14, em negrito, centralizado com, no máximo, 20 palavras)
Autores 1*
(nomes completos dos Autores seguido das instituições a que pertencem, em fonte Time New Roman, corpo 12, negrito, centralizados e grafados somente com as iniciais maiúsculas, após asterisco (*) inserir nota de rodapé conforme abaixo indicado)

Resumo
(O Resumo deve ser encabeçado pela palavra Resumo, em negrito e iniciais em maiúsculas, o texto deve ser produzido em fonte Time New Roman, corpo 12, deve ter no mínimo 250 e no máximo 500 palavras, com breves e concretas informações sobre o tema, os objetivos, métodos e resultados obtidos ou esperados do trabalho, não deve conter referências bibliográficas e deve ser apresentado com parágrafo único)

Palavras-chave:
(Logo após o Resumo, seguindo-se à expressão Palavras-chave: e, na mesma linha que ela, incluir, no mínimo, três e, no máximo, cinco, expressões ou descritores relacionados ao tema do trabalho, separados por ponto)

Nota de rodapé
Instituição que atua ou vínculo profissional. Tipo de pesquisa (ligada ao ambiente profissional ou acadêmica). Instituição e/ou programa a que se encontra vinculado ou no qual desenvolveu/desenvolve o trabalho/pesquisa (Instituição, Programa). E-mail: .

Coordenação e organização do evento:
Projeto de Extensão Informa-Ação e Cultura
Conselho Regional de Biblioteconomia – 6ª Região

Apoio:
Departamento de Biblioteconomia do
Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFES


segunda-feira, 16 de março de 2015

A DIVERSIDADE CULTURAL DO ESPÍRITO SANTO

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Copiado de: Google Imagens.

Um dos traços mais marcantes do Espírito Santo, como sabemos, é a sua formação múltipla, multifacetada, em função das inúmeras etnias que se encontram na base de sua história e de sua configuração como Estado.

Nesse momento, assumir a diversidade, portanto, é assumir a sua própria condição de existência, a sua história e as suas heranças, a sua maneira de ser, de pensar e de agir e, obviamente, as suas contradições que são, no fundo, a mola propulsora que impulsiona o indivíduo e as comunidades a transformarem e a recriarem os seus valores e o seu universo simbólico, a partir de linguagens e manifestações culturais das mais diversas origens e matizes.

Nestas últimas décadas, acompanhamos em todo o mundo, uma série de seminários e debates acerca da diversidade cultural e de seus desdobramentos políticos e sociais, que pressupõem o respeito pelo outro e pelo diferente e a inserção de economias emergentes no cenário mundial, nas quais o produto cultural ganhou um amplo significado nas trocas globalizadas de mercadorias de alto valor agregado.

Nosso país, povoado por civilizações indígenas e colonizado por europeus e afrodescendentes, tornou-se um espaço multiétnico, receptivo a vários processos imigratórios e, por conseguinte, palco de hibridações e miscigenações de toda ordem. A abrangência desse conceito transforma-o também num potente instrumento político de emancipação, não só das mazelas do colonialismo, como também das desigualdades estruturais internas aprofundadas com a globalização.

A miscigenação, aliás, foi vista muitas vezes ora como a degradação da raça, ora como o maior exemplo da democracia racial; e os povos nativos ora foram considerados selvagens em seu estado natural, ora seres especiais dotados de uma enorme quantidade de futuro, por parte dos chamados países civilizados. Esse processo histórico foi o fundamento da criação da nossa identidade nacional.

Hoje a “geleia geral” é o nosso traço distintivo, o nosso orgulho, o nosso valor cultural maior. Por isso, é tão necessário considerá-la como referência fundamental nas políticas públicas da cultura. A consciência da diversidade cultural pressupõe, portanto, o respeito mútuo e a convivência pacífica, base para a construção de um mundo mais justo e mais igualitário, de uma nova ética e de novos paradigmas que devem fundamentar a relação entre as várias comunidades.

Inseri-la na agenda político-econômica que vise o desenvolvimento humano não é um processo fácil, pois altera estruturas de vulnerabilidade e de poder ao propor uma revalorização das identidades culturais e opondo-se aos padrões homogeneizados de consumo cultural.

Num mundo globalizado, no qual prevalece o poder econômico em todas as suas ramificações, é imprescindível e necessário criar mecanismos de defesa da diversidade humana e cultural, fonte da beleza e criatividade, e do prazer de se viver em sociedade.

Não se trata de conservá-la tal como foi ou é, mas de garantir que continue existindo e se transformando, pois ela se fundamenta na inovação, na criatividade e na assimilação contínua de inúmeras influências. Não é apenas herança do passado, mas matéria-prima para um projeto do presente e do futuro que contemple o conjunto da sociedade.

Fonte:http://www.es.gov.br/EspiritoSanto/paginas/arte_popular.aspx